Há lugares no mundo que exigem mais do que simples curiosidade para serem visitados; eles pedem espírito de aventura. A Patagônia Argentina é um desses destinos. Com suas geleiras monumentais, bosques subantárticos e ventos que parecem contar histórias antigas, a região no extremo sul do continente atrai viajantes em busca de conexão com a natureza em sua forma mais bruta.
Foi exatamente esse chamado que levou Jéssica Martins a embarcar rumo a Ushuaia e El Calafate. Em busca de paisagens que tiram o fôlego e da sensação única de estar no "fim do mundo", ela viveu dias intensos de exploração.
Nesta edição do Nomad pelo Mundo, convidamos você a mergulhar no diário de bordo da Jéssica. Vamos descobrir juntos os detalhes do roteiro, as melhores dicas para enfrentar o frio patagônico e como a conta internacional da Nomad foi a parceira ideal nessa expedição gelada
O chamado do Fim do Mundo
A chegada a Ushuaia, capital da Província da Terra do Fogo, é impactante. A cidade, espremida entre a Cordilheira dos Andes e o Canal de Beagle, carrega o título mítico de cidade mais austral do planeta. Para Jéssica, a experiência começou com os clássicos que tornam esse destino tão lendário.
O Trem do Fim do Mundo foi um dos pontos altos do roteiro. A antiga locomotiva a vapor, que originalmente transportava prisioneiros para os campos de trabalho forçado, hoje leva turistas por paisagens deslumbrantes dentro do Parque Nacional Terra do Fogo. O contraste entre a história pesada do local e a beleza serena dos bosques e rios cria uma atmosfera única.
Mas a Patagônia não se resume à terra firme. Navegar pelas águas gélidas do Canal de Beagle é quase um rito de passagem para quem visita a região. É nesse passeio que se encontra o famoso Farol Les Eclaireurs, muitas vezes confundido com o Farol do Fim do Mundo de Júlio Verne, e a fauna marinha local em seu habitat natural.
"Nessa viagem, conheci pessoas incríveis, mergulhei em uma cultura local única e vivi uma experiência inesquecível: meu primeiro trekking internacional sozinha. Ver o Glaciar Perito Moreno de perto foi uma das experiências mais impressionantes da minha vida. Foi um momento de autoconhecimento que me ajudou a refletir e organizar minha jornada. Até hoje, me emociono sempre que lembro dessa viagem".
Para quem planeja incluir essas experiências no itinerário, preparamos um guia completo sobre o que fazer em Ushuaia, com detalhes sobre como agendar os passeios e o que levar na mochila.
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Trekking e natureza extrema: Laguna Esmeralda

O viajante com espírito aventureiro sabe que as melhores vistas exigem algum esforço. Em Ushuaia, a trilha para a Laguna Esmeralda é o exemplo perfeito dessa recompensa.
O caminho atravessa bosques de lengas, turfeiras (um tipo de solo esponjoso característico da região) e riachos de água cristalina. O destino final é uma lagoa de cor verde-esmeralda intensa, cercada por picos nevados e glaciares. É um cenário que faz qualquer caminhada valer a pena.
“É claro que eu não deixei essa aventura de fora. E super recomendo o trekking da Laguna Esmeralda".
Se você gosta de caminhadas, a Patagônia é o seu parque de diversões. Apenas lembre-se de ir preparado com botas impermeáveis e roupas em camadas, pois o clima na montanha pode mudar em questão de minutos.
El Calafate e a imensidão do gelo

Deixando o fim do mundo para trás, a jornada seguiu para El Calafate, a terra dos glaciares. A cidade serve como base para visitar o Parque Nacional Los Glaciares, lar do imponente Glaciar Perito Moreno.
Diferente de outras geleiras ao redor do mundo que estão recuando, o Perito Moreno é famoso por seu equilíbrio e acessibilidade. É possível observá-lo de passarelas muito próximas ou, para os mais corajosos, caminhar sobre o gelo com crampons (grampos nos sapatos).
O som do gelo se rompendo e caindo na água é um espetáculo da natureza que Jéssica presenciou de perto.

Mas a aventura não parou por aí. Aproveitando a proximidade, Jéssica esticou a viagem até El Chaltén, a capital nacional do trekking na Argentina. Localizada a cerca de três horas de ônibus de El Calafate, a vila fica aos pés do Monte Fitz Roy e oferece trilhas para todos os níveis.
Para saber mais sobre as opções de caminhada no gelo e os melhores mirantes, confira nosso post com tudo o que fazer em El Calafate.
Sabores patagônicos: onde comer e o que provar

O frio constante da Patagônia é o pretexto perfeito para explorar a gastronomia local. A região é famosa pelo Cordeiro Patagônico, assado lentamente em estacas de ferro, e pelos frutos do mar frescos, como a Centolla (caranguejo gigante).
Porém, entre um passeio e outro, são os doces e as bebidas quentes que ganham o coração dos viajantes. Jéssica compartilhou seus favoritos para aquecer o corpo e a alma:
"Chocolate Quente do Laguna Negra, Sorvete de Calafate na Ovejitas de la Patagonia".
Diz a lenda que quem come a fruta calafate (uma pequena baga roxa típica da região) sempre volta à Patagônia. Na dúvida, melhor garantir provando o sorvete!
Logística de viagem: hospedagem e transporte
Uma viagem para destinos remotos exige planejamento logístico inteligente, especialmente para quem quer otimizar o orçamento sem perder o conforto.
Em Ushuaia, Jéssica optou por uma hospedagem que favorece a troca de experiências com outros viajantes.
Ela ficou no Antarctica Hostel, uma escolha excelente para quem busca um ambiente descontraído, com boa localização e a possibilidade de fazer novas amizades para dividir passeios.
No quesito transporte, a dica de ouro da Jéssica é sobre como se locomover pelas atrações de Ushuaia sem gastar muito com táxis ou transferes privados.
"Fiz os trajetos em Ushuaia com as vans que ficam no centro da cidade. É uma opção bem mais barata", revela.
Essas vans saem de um terminal próximo ao porto e levam os turistas para os principais pontos, como o início da trilha da Laguna Esmeralda e o Parque Nacional, com horários fixos de retorno.
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Dicas financeiras: a Nomad na Argentina
A Argentina vive um momento econômico peculiar, com diferentes cotações de moeda. Uma dúvida muito comum entre os brasileiros é: vale a pena usar um cartão internacional ou é melhor levar dinheiro em espécie?
A experiência da Jéssica comprova que a praticidade e a segurança do Cartão de Dèbito Internacional Nomad são imbatíveis, especialmente para quem não quer andar com maços de notas no bolso.
"O cartão era aceito na maioria dos lugares, diferente do principal concorrente. Isso facilitou as compras e deu mais segurança, mesmo em locais mais isolados", conta Jéssica.
Pagar o hotel, os passeios e até o chocolate quente com o Cartão de Débito Internacional Nomad evita a dor de cabeça de procurar casas de câmbio (cuevas) e garante que você tenha seu dinheiro protegido.
Planejando a temporada de inverno

Jéssica viajou em um período que permitiu fazer muitos trekkings, mas vale lembrar que Ushuaia e El Calafate mudam completamente de paisagem durante o inverno.
Se você sonha em ver a neve cair e praticar esportes de inverno, a região do Cerro Castor, em Ushuaia, oferece a temporada de esqui mais longa da América do Sul. Para quem está planejando essa versão "branca" da viagem, temos conteúdos específicos com as melhores atividades do inverno e os melhores lugares para esquiar na Argentina.
Próximo destino: o mundo!
Viajar é um ciclo vicioso do bem: quanto mais você conhece, mais quer conhecer. Ao voltar da Patagônia, Jéssica já tem o próximo alvo na mira, mantendo o espírito de aventura em alta: a Trilha Salkantay, no Peru.
A jornada da Jéssica por Ushuaia e El Calafate é a prova de que o mundo está esperando para ser descoberto, e que a distância ou o clima extremo não são barreiras para quem tem vontade de explorar.
Se você se inspirou com esse roteiro e já consegue se imaginar caminhando sobre o gelo ou navegando pelo Canal de Beagle, a Nomad está pronta para ir com você.
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Disclaimer: As opiniões e experiências relatadas neste artigo são de responsabilidade da cliente entrevistada e não refletem necessariamente a opinião da Nomad. A disponibilidade de serviços e aceitação de cartões pode variar.
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