Para o viajante com o espírito aventureiro, Jerusalém é um livro de história lido com os pés. A hospedagem para os 7 dias é em um hotel 3 estrelas funcional e bem localizado, talvez perto do Mercado Mahane Yehuda ou da Jaffa Road, garantindo acesso direto ao VLT (o bonde de superfície). A gastronomia é a estrela do mercado: o café da manhã é um bureka (salgado folhado) ou um rogelach fresco, o almoço é um prato generoso de hummus com pão pita, ou o clássico falafel. O transporte é resolvido com o cartão recarregável "Rav-Kav", usado para o VLT e ônibus, a forma mais inteligente de se mover pela cidade nova.
O roteiro é movido pela liberdade, afinal, a maior atração de Jerusalém é gratuita: caminhar pelas ruelas dos quatro bairros da Cidade Velha. Este viajante se perde (no bom sentido) entre o Muro das Lamentações, a Via Dolorosa e o Santo Sepulcro. Para os bate-voltas, ele usa o transporte local: pega o ônibus público da Egged para uma praia pública no Mar Morto (como Ein Gedi) e o ônibus árabe no Portão de Damasco para uma visita autêntica a Belém. Ele sabe que o Shabbat (sexta à noite e sábado) paralisa o transporte público, mas usa isso a seu favor, explorando a pé os bairros da cidade nova.

