Para o viajante econômico, Bogotá é vivida no coração pulsante de La Candelaria, o centro histórico. A hospedagem acontece em hostels coloridos ou hotéis 3 estrelas em casarões coloniais, onde se conhece gente do mundo todo. A gastronomia é uma imersão nos sabores populares: o dia começa com um tinto (café preto) e uma arepa de rua ou um tamal com chocolate quente em padarias locais (panaderías). O almoço é sagrado e barato com o "Corrientazo" (o prato feito deles), que inclui sopa, prato principal e suco por valores irrisórios. O jantar é descontraído, com empanadas ou pizza em lugares frequentados por estudantes, aproveitando a vida noturna cultural do centro.
A mobilidade é feita como um verdadeiro bogotano: utilizando o TransMilenio (o sistema de BRT que funciona como metrô de superfície), que, apesar de cheio nos horários de pico, conecta a cidade inteira por centavos. O roteiro é recheado de cultura gratuita ou de baixo custo: visita ao impressionante Museu do Ouro (que é muito barato ou grátis aos domingos), caminhadas pelo tour de grafite (baseado em gorjetas) e a subida ao Cerro de Monserrate a pé ou comprando o bilhete do funicular em horários promocionais. Para visitar a Catedral de Sal de Zipaquirá, esse viajante pega um ônibus no Portal del Norte, transformando o trajeto em uma aventura local e gastando uma fração do preço dos tours privados.

