Para o viajante econômico na Islândia, a autenticidade vem da conexão crua com a natureza e da autossuficiência. A hospedagem foca em hostels vibrantes e bem equipados em Reykjavík, como o Kex ou o Loft, e em guesthouses com banheiro compartilhado ou campings (no verão) ao longo da Costa Sul. A gastronomia é uma operação tática: o melhor amigo desse viajante é a rede de supermercados Bónus (o do porquinho rosa), onde ele compra mantimentos para fazer sanduíches e cozinhar no hostel. As refeições fora se restringem aos famosos e baratos pylsur (cachorros-quentes islandeses) de rua e sopas servidas em pão em cafés casuais. A mentalidade aqui é que a vista de uma cachoeira é a mesma, seja você um milionário ou um mochileiro.
A mobilidade é resolvida com o aluguel de um carro compacto econômico e manual, essencial para ter liberdade de caçar a Aurora Boreal sem pagar tours caros, ou, para os que não dirigem, o uso de transfers de ônibus para as atrações principais. O roteiro é recheado de atrações naturais que não cobram ingresso: caminhar atrás da cachoeira Seljalandsfoss, pisar na areia negra de Reynisfjara em Vík e observar os gêiseres de Geysir. Em vez de pagar a fortuna da Blue Lagoon, este viajante opta por piscinas públicas termais em Reykjavík, onde os locais realmente vão para relaxar e socializar por uma fração do preço.

