Como começar a investir? Guia para iniciantes

Confira um guia de como começar a investir, mesmo com pouco dinheiro. Conheça os tipos de investimento, como identificar o seu perfil de investidor e mais.

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Time Nomad

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Publicado em

7/3/2025

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Se você tem o hábito de pensar no seu futuro financeiro, provavelmente já se questionou sobre maneiras de investir e construir um futuro financeiro com mais equilíbrio. Mas, com tantas opções no mercado, pode ser que você ainda tenha algumas dúvidas sobre como investir e qual tipo de investimento é mais adequado ao seu perfil.

Nesse sentido, fizemos este guia completo sobre como investir, incluindo as principais opções do mercado e dicas para você entender como fazer aplicações e ter mais equilíbrio financeiro.

O que é necessário para começar a investir?

Antes de mais nada, você precisa ter em mente que não é necessário uma grande quantia de dinheiro para começar a investir. Tudo vai depender da sua estratégia de investimento e da análise individual da sua realidade financeira no momento.

Um dos pontos principais a ser analisado é o seu perfil de investidor. Isso porque, antes de tomar qualquer decisão, você precisa avaliar a sua tolerância ao risco. Assim, de maneira mais geral, você pode definir se tem um perfil mais conservador, moderado, ou arrojado.

Entendendo o seu perfil, você pode passar a analisar quais são as suas necessidades pessoais, tanto na questão de retorno quanto sobre os motivos do investimento. Dessa forma, você vai poder traçar um prazo para a movimentação.

Você também pode analisar qual o motivo do investimento. Se for pensando em uma aposentadoria, por exemplo, deve levar em consideração que o prazo de retorno é maior. Assim, você também define o prazo para o retorno.

Outro ponto essencial para começar a investir é considerar o nível de capital que você tem disponível. Conforme dissemos, não é necessário muito dinheiro para começar a investir, mas o retorno potencial pode ser proporcional ao investimento, ou seja, quanto mais dinheiro investido, maior pode ser a rentabilidade absoluta.

Daí a necessidade de fazer um planejamento financeiro e, também, avaliar as opções de investimento disponíveis. No geral, o mercado financeiro é dividido em renda fixa e renda variável. E vamos explicar um pouco mais sobre isso adiante.

Por fim, outra característica importante para um bom investidor é a capacidade de expandir os conhecimentos. Por isso, é interessante aprender sobre educação financeira e sobre o mercado de investimentos.

Com mais conhecimento, você tem possibilidade de explorar novas estratégias e definir seu perfil de investidor com clareza, tendo a chance de adaptar os tipos de investimentos com o momento da sua vida e as suas expectativas financeiras.

Conheça os tipos de investimentos

Para aprender a como investir, você também precisa entender quais ativos estão disponíveis no mercado financeiro. Isso porque cada um tem características específicas e pode atender a perfis de investidores diferentes.

Renda fixa

A renda fixa inclui os investimentos em que a forma de cálculo da remuneração é previsível e definida no momento da aplicação. Assim, a expectativa é que você receba, no futuro, o valor investido inicialmente, acrescido dos juros.

Esse tipo de renda é o mais indicado para investidores com perfil conservador e moderado e inclui, por exemplo, os títulos do Tesouro Direto, CDBs, Fundos de Renda Fixa e carteiras digitais remuneradas.

Renda variável

A renda variável, por sua vez, inclui investimentos com retorno imprevisível no momento da aplicação. Assim, a remuneração pode variar de acordo com as condições do mercado e não há, portanto, garantia de lucro.

Esse tipo de renda é mais arriscado e costuma ser indicado para investidores com perfil moderado e arrojado, e inclui ações negociadas na bolsa de valores, fundos imobiliários, fundos de investimentos e criptomoedas, por exemplo.

Para investir em renda variável, é recomendado que você busque conhecimento. Realizar cursos ou utilizar materiais educativos de plataformas de investimento são práticas aconselháveis.

Como começar a investir?

Dar os primeiros passos no mundo dos investimentos pode parecer complexo, especialmente quando pensamos em expandir os horizontes para o mercado global. Mas, com organização e informação, o caminho se torna muito mais claro e acessível.

Investir é uma ferramenta importante para alcançar seus objetivos financeiros, sejam eles no Brasil ou no exterior, buscando a construção de patrimônio e a valorização do seu dinheiro em moeda forte.

A seguir, você confere um guia simples para te ajudar a começar essa jornada.

1. Estabeleça seus objetivos

O primeiro passo antes de investir é definir por que você está investindo. Quais são seus objetivos financeiros? Ter clareza sobre isso é o que guiará todas as suas decisões subsequentes.

Podemos categorizar os objetivos em três horizontes de tempo:

  • Curto Prazo: Geralmente envolvem necessidades mais imediatas ou a construção de uma reserva de emergência. Exemplos: uma viagem internacional, a compra de um bem de menor valor, ou ter liquidez para imprevistos. Para objetivos de curto prazo, investidores geralmente buscam ativos com maior liquidez e menor volatilidade. No mercado americano, exemplos de categorias de ativos com essas características incluem títulos do tesouro de curto prazo, fundos de mercado monetário (Money Market Funds) e outros ativos considerados de menor volatilidade.
  • Médio Prazo: São objetivos que exigem um pouco mais de tempo para serem alcançados, permitindo um risco ligeiramente maior em busca de um retorno potencialmente superior. Exemplos: entrada para um imóvel, um curso no exterior, ou trocar de carro. Aqui, já é possível considerar opções de renda fixa de médio prazo em dólar ou até mesmo iniciar uma exposição diversificada a ETFs (fundos de índice) que replicam índices de ações ou títulos de renda fixa globais.
  • Longo Prazo: São os objetivos de maior fôlego, onde o fator tempo é seu grande aliado. Exemplos: aposentadoria, educação dos filhos, ou construção de um grande patrimônio. Para o longo prazo, a diversificação global e o potencial de crescimento do mercado de ações (especialmente o americano, um dos maiores do mundo) via ETFs globais ou ações de empresas sólidas nos EUA, se tornam estratégias muito importantes. Investir no longo prazo em uma moeda forte é uma estratégia que pode contribuir para a construção de patrimônio.

Ao definir seus objetivos, leve em conta o valor necessário para cada um deles e o prazo que você tem para alcançá-lo. Isso ajudará a determinar quanto você precisa investir e quais tipos de investimentos são mais adequados.

2. Determine uma quantia mensal para investir

Com seus objetivos definidos, o próximo passo é determinar quanto do seu orçamento mensal você pode destinar aos investimentos. O ideal é que investir se torne um hábito regular, como qualquer outra conta a ser paga – só que, neste caso, você está pagando para o seu futuro!

Analise suas finanças, corte gastos supérfluos se necessário, e estabeleça um valor que seja realista e sustentável para você destinar aos seus investimentos, pensando já em construir essa exposição internacional. Mesmo quantias pequenas, investidas consistentemente ao longo do tempo em dólar, podem contribuir para resultados significativos graças ao poder dos juros compostos e à valorização potencial da moeda forte.

3. Descubra o seu perfil de investidor

Conhecer seu perfil de investidor é essencial para alinhar suas expectativas e tolerância ao risco com os investimentos escolhidos. Não existe perfil certo ou errado, existe o perfil que é adequado para você e que te permitirá investir com confiança, mesmo diante das flutuações do mercado.

Geralmente, as plataformas de investimento oferecem um questionário de suitability para te ajudar a identificar seu perfil, que pode ser:

  • Conservador: Prioriza a solidez do capital e a preservação do patrimônio, mesmo que isso signifique abrir mão de retornos mais altos. Busca ativos com foco principal na preservação de capital. No exterior, é possível focar em ativos de renda fixa em dólar, como T-Bills (Títulos do Tesouro Americano de curtíssimo prazo), Fundos de Mercado Monetário e outros produtos de perfil semelhante.
  • Moderado: Busca um equilíbrio maior entre previsibilidade e potencial de rentabilidade. Aceita correr um pouco mais de risco do que o conservador, mas ainda com cautela. Pode diversificar entre renda fixa em dólar e uma parcela menor em ativos de maior potencial, como ETFs diversificados de ações americanas ou globais.
  • Arrojado/Agressivo: Busca um maior potencial de retorno possível e aceita correr riscos maiores e lidar com a volatilidade do mercado. Tem um horizonte de tempo mais longo. Pode concentrar uma parte significativa da carteira em ETFs de ações que replicam índices importantes (como o S&P 500 ou Nasdaq), ações de empresas individuais nos EUA, ou ETFs de setores específicos, sempre com o objetivo de buscar crescimento em dólar.

4. Estude sobre investimentos e monte uma carteira adequada ao seu perfil

Com objetivos e perfil em mente, é hora de aprender mais e começar a montar sua carteira. No contexto de investimentos internacionais, isso significa:

  • Entender os ativos disponíveis: Pesquise sobre os diferentes tipos de investimentos que você pode acessar no exterior: ETFs (que permitem investir em "cestas" de ações ou títulos de renda fixa globais), ações de empresas americanas e de outros países, títulos de renda fixa (como T-Bills ou bonds corporativos) e fundos de investimento.
  • Como funcionam os mercados internacionais: Aprenda sobre os principais índices (S&P 500, Nasdaq, etc.), como funcionam as bolsas de valores nos EUA e em outros centros financeiros, e os riscos e características específicos do mercado global.
  • Diversificação global: Entenda a importância de não colocar todos os ovos na mesma cesta, espalhando seus investimentos por diferentes setores, geografias e classes de ativos no exterior. ETFs são ferramentas excelentes para isso.
  • Montar sua carteira: Com base no seu perfil e objetivos, defina a proporção adequada de cada classe de ativo na sua carteira. Acompanhe e, se necessário, faça o rebalanceamento da sua carteira periodicamente.

O estudo é contínuo, e muitas plataformas de investimento oferecem conteúdos educativos para te ajudar nessa jornada.

No Portal de Investimentos da Nomad, você encontra uma série de artigos educativos, análises sobre o mercado financeiro e materiais completos para te ajudar a se aprofundar no mundo dos investimentos internacionais..

5. Escolha uma corretora ou plataforma de investimentos

Para acessar o mercado financeiro no exterior, você precisará de uma conta em uma corretora ou plataforma de investimentos que ofereça essa possibilidade para residentes no Brasil. A escolha da plataforma é um passo importante. Considere:

  • Confiabilidade e Regulamentação: A plataforma é regulada em jurisdições sólidas? Quais coberturas existem para o seu capital?
  • Variedade de Produtos: Ela oferece acesso aos tipos de ativos internacionais que você deseja investir (ETFs, ações, renda fixa, fundos)?
  • Custos: Quais são as taxas de corretagem, conversão, custódia e outras tarifas envolvidas?
  • Facilidade de Uso: A plataforma é intuitiva e simples de operar?
  • Suporte ao Cliente: Há canais de atendimento eficientes?
  • Ecossistema de Soluções: A plataforma oferece outros serviços que podem ser úteis, como conta em dólar para o dia a dia, cartão de débito internacional, soluções de câmbio facilitadas?

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Um time de produtores de conteúdo que são completamente baseados em dados e análises fundamentadas. Nossos conteúdos são norteados pela experiência do mercado financeiro da Nomad.

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