por

Time Nomad
15 min.
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Publicado em
4/11/2025

O ouro é a reserva de valor mais antiga da humanidade. Há milênios, ele é procurado como o "porto seguro" (safe haven) definitivo — um ativo que preserva valor em tempos de crise, guerra ou inflação descontrolada.
Por muito tempo, a ideia de "investir em ouro" estava restrita a comprar barras físicas, moedas ou joias. Esse era um processo caro, logisticamente complexo, inseguro (pelo risco de roubo) e nada prático (com baixa liquidez para venda).
Hoje, o mercado financeiro evoluiu. Foram criadas formas modernas, seguras, acessíveis e digitais para que qualquer investidor possa ter exposição ao metal precioso de forma simples e eficiente. Este artigo é um guia comparativo que explica as principais maneiras de se investir em ouro.
Antes de entender o "como", é essencial entender o "porquê". O ouro não é um investimento de "crescimento" como uma ação de tecnologia, que pode crescer com base em inovação e lucros futuros.
O ouro é, acima de tudo, um ativo de proteção (hedge). Seu principal valor para um portfólio de investimentos é a descorrelação.
Isso significa que o preço do ouro, historicamente, não se move na mesma direção do mercado de ações. Em muitos momentos de pânico financeiro, quando as bolsas caem, o ouro tende a subir, pois os investidores fogem dos ativos de risco e correm para o "porto seguro" que ele representa. Por isso, ele é visto como uma excelente proteção de carteira.
Além disso, o ouro é um ativo real, e sua cotação é influenciada por fatores complexos, como a política de juros dos bancos centrais e a demanda de indústrias e bancos centrais. É importante analisá-lo dentro da tese de investimento de commodities metálicas.
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Existem quatro caminhos principais para ter exposição ao metal, cada um com vantagens e desvantagens claras.
Este é o método mais antigo e tradicional: comprar o metal fisicamente em uma distribuidora ou joalheria.
Esta é uma forma muito popular, fácil e prática para o investidor moderno.
Um ETF de ouro é um fundo de investimento que é negociado na bolsa de valores, da mesma forma que ações. A diferença é que a única função desse fundo é usar o dinheiro dos investidores para comprar ouro físico (barras de ouro certificadas) e armazená-lo em cofres de alta segurança (geralmente de grandes bancos custodiantes, como o JP Morgan ou HSBC).
Quando você compra uma cota de um ETF de ouro, você está, na prática, comprando um "pedaço" desse ouro que está guardado e auditado no cofre. O preço da cota do ETF acompanha de perto a cotação internacional do metal.
Esta é uma forma indireta de se expor ao metal. Em vez de comprar o ouro em si, você compra ações de empresas que exploram, extraem e processam o ouro (exemplos: Barrick Gold (GOLD), Newmont Corporation (NEM) e Agnico Eagle Mines (AEM)).
O desempenho da ação depende da gestão da empresa, e não apenas da cotação do metal.
Este é o método usado por profissionais. É possível negociar contratos futuros de ouro, que são derivativos negociados em bolsas de commodities, como a COMEX (parte do CME Group).
O investidor brasileiro tem dois caminhos principais para acessar os melhores produtos de ouro.
A bolsa de valores brasileira, a B3, oferece fundos que investem em ouro. O mais famoso é o GOLD11.
É importante entender que o GOLD11 é, na verdade, um BDR de ETF. Na prática, o fundo brasileiro pega o dinheiro dos investidores e o utiliza para comprar cotas do ETF americano IAU (iShares Gold Trust), que é negociado na bolsa de Nova York.
Uma forma direta e eficiente de investir em ouro é através de uma conta de investimentos internacional, como a oferecida pela Nomad.
Ao entender como investir nos Estados Unidos, o investidor brasileiro ganha acesso direto às bolsas americanas. Com isso, ele pode comprar os principais ETFs de ouro do mundo diretamente na fonte.
Alguns dos maiores ETFs de ouro do mundo são:
Vantagem: Ao comprar um índice de fundo diretamente, o investidor paga apenas a taxa do ETF original, sem o custo extra do fundo brasileiro, tem acesso à maior liquidez do mundo e dolariza seu patrimônio no ativo de proteção mais importante do planeta.
Para a vasta maioria dos investidores de longo prazo que buscam o ouro como forma de proteção e diversificação da carteira, o método tradicional de comprar barras físicas é caro e arriscado.
Os ETFs de ouro, como o IAU e o GLD, representam uma combinação eficiente de praticidade (o ouro está auditado em cofres), alta liquidez (venda a qualquer momento na bolsa) e baixo custo. Acessar esses ETFs por meio de uma conta de investimentos global é, hoje, uma estratégia moderna e eficiente para adicionar o "padrão-ouro" ao seu portfólio.
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