O que é e como montar uma carteira de investimentos

Aprenda a montar uma carteira de investimentos do zero. Entenda o que é, como diversificar seus ativos e comece a planejar seu futuro financeiro.

por

Time Nomad

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Publicado em

26/12/2024

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Quando você aplica dinheiro em renda fixa ou variável, está começando a construir sua carteira de investimentos. Essa é uma etapa essencial para quem deseja atingir objetivos financeiros com eficiência. E acredite: é um processo que requer planejamento.

Sem uma estratégia bem definida, seu resultado pode ficar aquém do esperado. Por quê? Porque o desempenho da sua carteira depende diretamente de como os ativos estão distribuídos. Quando bem estruturada, ela pode ajudar a minimizar riscos e explorar oportunidades de retorno.

O que é uma carteira de investimentos?

A carteira de investimento é o conjunto de aplicações financeiras que uma pessoa possui. Também chamada de portfólio ou cesta, ela pode incluir títulos de renda fixa, ações, fundos de investimento, e até mesmo ativos internacionais.

Toda pessoa que investe acaba criando uma carteira, mesmo sem perceber. O problema é que, para iniciantes, isso geralmente ocorre sem muito planejamento, resultando em carteiras pouco diversificadas ou desalinhadas com seus objetivos financeiros.

Por isso, é fundamental entender que:

  • Cada carteira é única: O que funciona para você pode não funcionar para outra pessoa;
  • Diversificação é importante: Ela reduz riscos e ajuda a balancear sua rentabilidade;
  • Seu perfil de investidor faz diferença: Ele define o quanto você está disposto a correr riscos para alcançar seus objetivos.

Agora que você já sabe o básico, vamos entender como montar sua carteira de investimentos de forma inteligente.

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Como montar uma carteira de investimentos?

Criar uma carteira eficiente exige conhecimento e estratégia. Veja como fazer isso em etapas práticas:

Passo 1: Defina seu perfil de investidor e seus objetivos

Antes de montar sua carteira de investimentos, é essencial entender dois pontos: seu perfil de investidor e quais são os seus objetivos financeiros. Essas definições vão guiar todas as decisões futuras, desde os ativos escolhidos até o nível de risco que você está disposto a assumir.

Entenda o seu perfil de investidor

Saber o quanto você tolera riscos é o primeiro passo para investir com consciência. Esse mapeamento é feito por meio do teste de suitability, um questionário disponível em todas as corretoras, que aponta se o seu perfil de investidor é:

  • Conservador: prioriza segurança e estabilidade, mesmo com rentabilidades mais baixas. Sua carteira tende a ser composta majoritariamente por renda fixa, como Tesouro Direto, CDB, LCI e LCA;
  • Moderado: busca equilíbrio entre segurança e retorno. Está disposto a aceitar riscos controlados e mescla ativos de renda fixa e variável;
  • Arrojado: foca em retornos mais altos e aceita oscilações no caminho. Sua carteira tem mais peso em ações, fundos multimercado e outros ativos de maior risco.

Alinhe seus objetivos ao prazo

Uma carteira de investimentos eficiente também precisa estar conectada com o que você deseja conquistar e em quanto tempo. Veja como o prazo influencia na escolha dos ativos:

  • Curto prazo (até 1 ano): Aqui, a prioridade é liquidez. É o caso de quem quer formar uma reserva de emergência ou tem um objetivo próximo. Uma opção a ser considerada são ativos de renda fixa com liquidez diária, como Tesouro Selic e CDBs. No exterior, títulos como as Treasury Bills e ETFs de renda fixa cumprem bem essa função;
  • Médio prazo (1 a 5 anos): Para metas de médio prazo, você pode incluir ativos com um pouco mais de risco e menor liquidez — desde que mantenha sua reserva de emergência bem protegida. Um bom equilíbrio entre renda fixa e variável pode trazer segurança e retorno;
  • Longo prazo (mais de 5 anos): Com mais tempo para investir, é possível correr mais riscos e buscar maior rentabilidade. A carteira pode conter ativos mais voláteis, como ações brasileiras e internacionais, ETFs e fundos. O tempo é um aliado para recuperar eventuais perdas e aproveitar o potencial de valorização.

Escolha o nível de risco que você deseja assumir

Seu perfil e seus objetivos vão indicar qual o nível de risco mais adequado para você:

  • Menor volatilidade histórica: foco em construção de patrimônio com ativos de renda fixa e maior liquidez;
  • Média volatilidade histórica: traz um equilíbrio entre estabilidade e ganhos, com ativos diversificados;
  • Alta volatilidade histórica: busca retornos maiores, assumindo maior exposição à renda variável.

Não existe certo ou errado, e o mais importante é investir com consciência. Para tomar decisões bem informadas, aprofunde seus estudos sobre os diferentes tipos de ativos e busque conhecimento em fontes confiáveis, como relatórios de mercado e análises de empresas de pesquisa independentes.

Passo 2: Crie uma estratégia de diversificação

A diversificação é a regra de ouro dos investimentos, pois pode reduzir riscos e otimizar retornos. Considere incluir tanto ativos da renda fixa quanto da variável em sua carteira.

Além de combinar renda fixa e variável, considere diversificar geograficamente. Investimentos internacionais podem ser uma forma de auxiliar na diversificação e preservação do capital e aproveitar oportunidades em economias mais sólidas.

Por exemplo, investir em ativos em dólar é uma estratégia que busca diversificar sua carteira em relação à volatilidade do real e mitigar os efeitos da inflação. Plataformas como a Nomad facilitam o acesso a ativos internacionais, oferecendo uma alternativa para a diversificação da carteira frente à volatilidade do mercado local. Assim, você pode diversificar sua carteira com clareza e autonomia.

Passo 3: Escolha as classes de ativos

Agora que você já conhece seu perfil e objetivos, e como criar sua estratégia para investir, é hora de decidir quais ativos vão compor a sua carteira. É aqui que o planejamento se transforma em ação. Para isso, divida sua carteira em três partes principais:

  • Uma parcela voltada para o equilíbrio, com ativos de menor volatilidade histórica;
  • Outra focada em crescimento, com maior potencial de retorno;
  • E uma terceira que traz diversificação internacional, protegendo o patrimônio da volatilidade local.

Essa divisão ajuda a equilibrar risco e retorno, além de tornar sua estratégia mais sólida e resiliente.

Ativos para a parcela de segurança (renda fixa)

Essa parte da carteira tem como principal objetivo manter o equilíbrio do portfólio, mesmo que a rentabilidade seja menor. São ativos indicados para quem busca menor volatilidade e maior liquidez, como:

  • Tesouro Direto e CDBs no Brasil, ativos que historicamente apresentam menor volatilidade e retorno previsível;
  • No exterior, existem opções como os Bonds (títulos de dívida de governos ou empresas), ETFs de renda fixa, títulos de dívida emitidos por governos ou empresas.

Esses ativos são indicados especialmente para objetivos de curto e médio prazo, ou para compor sua reserva de emergência. Eles podem trazer equilíbrio para o portfólio, funcionando como a base da sua carteira.

Ativos para a parcela de crescimento (renda variável)

Já essa parte da carteira tem foco em aumentar seu patrimônio ao longo do tempo. Aqui, o potencial de retorno é maior e o risco também. São ativos que podem oscilar mais no curto prazo, mas têm maior chance de valorização no longo prazo.

Entre os principais:

  • Ações: representam uma fatia de empresas listadas em bolsa. Ideais para quem busca crescimento e está disposto a lidar com a volatilidade do mercado;
  • ETFs: fundos que replicam índices (como o S&P 500 ou o Ibovespa), oferecendo diversificação com praticidade;
  • REITs (Real Estate Investment Trusts): fundos imobiliários listados no exterior, que investem em imóveis comerciais, residenciais ou de infraestrutura. Permitem exposição ao setor imobiliário global com mais liquidez.

Essa parcela da carteira é mais indicada para objetivos de longo prazo, como aposentadoria, independência financeira ou grandes projetos futuros.

Ativos para dolarização e diversificação geográfica

Independentemente de serem de renda fixa ou variável, os ativos internacionais representam uma estratégia em si. Dolarizar parte da carteira significa investir em moedas fortes, como o dólar, e acessar os mercados mais robustos do mundo.

Além de gerar novas oportunidades de crescimento, essa diversificação oferece:

  • Proteção cambial contra a desvalorização do real e do aumento inflação local;
  • Acesso a empresas globais e setores pouco representados no mercado brasileiro;
  • Redução de riscos específicos do Brasil, tornando sua carteira mais estável em diferentes cenários.

Com a plataforma da Nomad, investir no exterior ficou mais simples e essa exposição internacional pode fazer toda a diferença na construção de um portfólio moderno e eficiente.

Passo 4: Acompanhe e rebalanceie sua carteira regularmente

Investir é um processo dinâmico. Ao longo do tempo, seus objetivos, perfil e até as condições de mercado podem mudar. Por isso, é primordial revisar e rebalancear sua carteira periodicamente.

Por exemplo:

  • Ajuste os percentuais de renda fixa e variável conforme seus objetivos mudam;
  • Avalie a performance dos ativos e substitua os que não estão rendendo como esperado, além de resgatar ativos que tenham subido demais e passado da alocação recomendada;
  • Reforce sua exposição a ativos internacionais para diversificar ainda mais.

Riscos e a importância da análise individual

Antes de investir, é necessário entender que todo investimento envolve riscos. Os ativos financeiros, sejam de renda fixa ou variável, podem sofrer oscilações de valor conforme as condições do mercado, cenário econômico, decisões políticas e outros fatores externos.

Além disso, é importante reforçar que retornos passados não garantem resultados futuros. A performance histórica de um ativo ou de uma carteira serve apenas como referência e não deve ser interpretada como uma promessa de rendimento.

O objetivo deste conteúdo é ajudar você a entender melhor os conceitos e possibilidades dentro do universo dos investimentos, para que possa tomar decisões mais informadas e alinhadas aos seus objetivos.

A Nomad não realiza recomendações personalizadas de investimento por meio do blog. Para isso, recomendamos que você consulte profissionais qualificados e avalie, com cuidado, seu perfil de risco, sua situação financeira e suas metas antes de investir.

Pronto para começar? O mundo dos investimentos está ao seu alcance. Com as ferramentas certas, você pode construir uma carteira forte e preparada para qualquer cenário econômico.

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O conteúdo disponibilizado aqui não constitui ou deve ser considerado como conselho, recomendação ou oferta pela Nomad. Este material tem caráter exclusivamente informativo. Todo investimento envolve algum nível de risco. Rendimentos passados não são indicativos de rendimentos futuros. Siga sempre o seu perfil de investidor. A Nomad Fintech Inc é um Consultor Financeiro Registrado junto a SEC. Serviços intermediados por Global Investment Services DTVM Ltda. Para saber mais, acesse Avisos legais.

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