Alocação de ativos (asset allocation): O que é e como funciona a estratégia para equilibrar risco e retorno

Sua carteira flutua muito? Entenda o que é asset allocation (alocação de ativos) e como essa estratégia ajuda a suavizar a volatilidade e proteger seu patrimônio.

por

Time Nomad

10 min.

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Publicado em

31/10/2025

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No mundo dos investimentos, muito se fala sobre "qual ação comprar" ou "qual é a próxima grande oportunidade". No entanto, para investidores de longo prazo, os resultados raramente dependem de uma única aposta. Ele é construído sobre uma base muito mais sólida: a alocação de ativos, ou asset allocation.

Mas o que é asset allocation? De forma simples, é a estratégia de dividir sua carteira de investimentos entre diferentes classes de ativos, como ações, renda fixa, caixa e outros. Essa estratégia é considerada por muitos especialistas a decisão mais importante que um investidor toma. Vamos entender o porquê.

Para que serve o asset allocation? Os 3 pilares da estratégia

O principal objetivo da alocação de ativos é encontrar um equilíbrio entre risco e retorno. Ela não serve apenas para ajudar no gerenciamento de riscos da sua carteira, mas para otimizar o crescimento dele de acordo com o seu perfil. Isso se sustenta em três pilares:

1. Gerenciamento de risco e diversificação

Diferentes classes de ativos reagem de formas diferentes aos mesmos eventos econômicos. Em uma crise, é comum que as ações caiam, enquanto ativos considerados "portos seguros", como o dólar ou títulos de renda fixa de alta qualidade, podem subir ou se manter estáveis.

Ao combinar esses ativos na sua carteira, você reduz o risco total. A perda de um ativo pode ser compensada pelo ganho de outro, suavizando as flutuações (a volatilidade) do seu patrimônio.

2. Otimização do retorno

Asset allocation não é só sobre defesa. Trata-se de encontrar a "mistura" ideal de ativos que ofereça o maior potencial de retorno para o nível de risco que você está disposto a correr.

Um investidor jovem com décadas pela frente pode ter uma alocação mais agressiva (mais ações) para buscar maior retorno. Já alguém próximo da aposentadoria provavelmente terá uma alocação mais conservadora (mais renda fixa) para preservar o que acumulou.

3. Alinhamento com objetivos e prazos

Sua estratégia de alocação de ativos deve ser um reflexo direto dos seus objetivos de vida. Você está juntando dinheiro para quê e para quando?

  • Longo prazo (ex: aposentadoria em 30 anos): Permite assumir mais riscos, focando em ativos de crescimento, como ações;
  • Curto prazo (ex: comprar um carro em 2 anos): Exige segurança e liquidez. A maior parte da alocação deve estar em renda fixa de baixo risco ou caixa.

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Como funciona o asset allocation na prática?

Existem duas formas principais de aplicar essa estratégia:

Alocação Estratégica de Ativos (Strategic Asset Allocation)

Esta é a base da sua carteira, o "plano de voo" de longo prazo. É a alocação-alvo definida de acordo com seu perfil de risco e objetivos (ex: 60% ações, 40% renda fixa). Ela deve ser mantida independentemente das "turbulências" do mercado no curto prazo.

Alocação Tática de Ativos (Tactical Asset Allocation)

São ajustes temporários e de menor escala que você faz na sua carteira para aproveitar oportunidades de mercado, mas sem desviar da sua estratégia principal. Por exemplo, se você acha que o setor de tecnologia está com um potencial interessante, pode aumentar "taticamente" sua exposição a ele por um tempo.

Como fazer alocação de ativos: um passo a passo

Montar sua estratégia de alocação de múltiplos ativos pode parecer complexo, mas segue uma lógica clara.

1. Defina seu perfil de tolerância ao risco

Este é o passo zero. Você precisa entender sua tolerância ao risco. Você dorme tranquilo vendo sua carteira variar ou prefere estabilidade acima de tudo? Seu perfil pode ser conservador, moderado ou agressivo, e isso definirá os percentuais da sua alocação.

2. Estabeleça seus objetivos e prazos

Como vimos, o prazo do seu objetivo muda tudo. Liste seus objetivos financeiros (aposentadoria, intercâmbio, reserva de emergência) e o tempo que você tem para cada um.

3. Escolha as classes de ativos

Aqui você define quais "cestas" farão parte da sua carteira:

  • Ações (Stocks): Representam uma participação em empresas. Têm maior potencial de retorno no longo prazo e maior risco no curto prazo. Veja como investir em stocks;
  • Renda fixa (bonds e treasuries): São títulos de dívida (você "empresta" dinheiro em troca de juros). Tendem a ser mais estáveis e previsíveis;
  • Caixa e moeda forte: É o dinheiro com alta liquidez (fácil de resgatar), usado para reserva de emergência ou para proteção em momentos de crise. Inclui investir em dólar;
  • Ativos alternativos: Inclui Fundos Imobiliários (REITs), commodities (como ouro) e outros ativos que ajudam a diversificar ainda mais a carteira.

4. Defina os percentuais e monitore (rebalanceamento)

Com os passos acima, você define seus percentuais-alvo (ex: 50% em ações, 30% em renda fixa, 20% em caixa).

Com o tempo, esses percentuais vão mudar naturalmente (se as ações subirem muito, elas passam a representar uma fatia maior). Por isso, é crucial fazer o rebalanceamento de carteira periodicamente (ex: a cada 6 meses), que é o ato de vender o que subiu e comprar o que caiu para voltar aos seus percentuais originais.

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A importância de diversificar globalmente (e evitar o home bias)

Uma estratégia de asset allocation moderna não pode se limitar apenas ao seu país de origem. É aqui que entra a importância de investir no exterior.

O que é home bias?

Home bias é a tendência natural que os investidores têm de concentrar a maior parte (ou a totalidade) dos seus investimentos no país onde vivem. Isso é um risco, pois sua carteira fica 100% exposta aos problemas políticos e econômicos de um único lugar.

Por que incluir o mercado global na sua alocação?

Ao investir no exterior, especialmente no mercado dos EUA, você dilui o risco-país. Você ganha exposição a uma moeda forte (dólar) e tem acesso às maiores e mais inovadoras empresas do mundo, que não estão listadas na bolsa brasileira. Isso é diversificação de verdade.

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Para o investidor brasileiro, aplicar o asset allocation global ficou muito mais simples.

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Ao montar sua carteira, lembre-se de considerar fatores como o risco de liquidez de cada ativo, garantindo que você possa acessá-lo quando precisar.

Asset allocation, a base da estratégia do investidor

Estudos renomados no mundo financeiro mostram que, no longo prazo, a sua estratégia de alocação de ativos é responsável pela maior parte dos seus resultados – muito mais do que a difícil tarefa de tentar acertar qual ação individual vai disparar.

Portanto, antes de procurar a próxima "dica quente", gaste seu tempo definindo seu asset allocation. É essa estratégia que cuidará do seu patrimônio e permitirá que você alcance seus objetivos financeiros com mais segurança e eficiência.

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O conteúdo disponibilizado aqui não constitui ou deve ser considerado como conselho, recomendação ou oferta pela Nomad. Este material tem caráter exclusivamente informativo. Todo investimento envolve algum nível de risco. Rendimentos passados não são indicativos de rendimentos futuros. Siga sempre o seu perfil de investidor. A Nomad Wealth Management Ltda. (“Nomad Wealth”), é uma entidade que atua como consultor de Valores Mobiliários autorizado pela Comissão de Valores Mobiliários, atuando de forma independente em território brasileiro. Ao contratar seus serviços, o cliente pode receber recomendações personalizadas e orientações estratégicas considerando seu perfil de risco, os seus objetivos e sua situação financeira. Os serviços da Nomad Wealth visam auxiliar investidores na tomada de decisões de investimento, porém não garantem resultados e não substituem sua análise. Leia os avisos legais.

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